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Viagens e algoritmos

🤖✈️ Como a IA orienta escolhas e reservas

Da descoberta à compra: o que está a mudar para hotéis e destinos na era dos algoritmos


Os algoritmos já são os novos «agentes de viagens» para os consumidores. Os dados confirmam isso: 62% planeiam após interagir com conteúdo online e 75% dizem ser influenciados pelas redes sociais.

Ao mesmo tempo, os principais players estão a analisar consultas de pesquisa, localização e histórico de interação para alimentar modelos de IA capazes de prever os próximos passos dos viajantes. Esses sinais estão a remodelar o funil e a forçar hotéis e destinos a adotar uma abordagem mais orientada por dados e oportuna.

1) O algoritmo como um “motor de férias”

A vida digital é agora a pré-sequela de cada itinerário: pesquisas no Google, guardados no Instagram, gostos no TikTok e hábitos de compra tornam-se inputs que alimentam a IA e orientam a inspiração, a comparação e a escolha final. Cada microinteração é um sinal: quem sabe interceptá-lo ganha relevância e conversão quando o utilizador está mais recetivo.

2) Dados-chave: da inspiração à reserva

  • 62% dos viajantes planeiam após a exposição a conteúdos online (blogs, vídeos, UGC).
  • 75% são influenciados pelas redes sociais, que se tornam um caminho rápido para a descoberta.
  • As plataformas de viagens e os parceiros financeiros enriquecem os modelos de IA com consultas, geolocalização e histórico para prever a intenção e o momento da compra.

Esta combinação torna a IA a ponte natural entre conteúdo, interesse e reserva.

3) O que fazer agora: responder aos sinais em tempo real


O desafio é «estar à frente do jogo»: responder em tempo real às pistas digitais e transformá-las em vantagens personalizadas (mensagens relevantes, ofertas contextuais, serviços consistentes com as preferências). Na prática, isso significa garantir que a IA funcione a favor do hóspede e da marca, sem atritos e sem perder o toque humano na experiência.

4) Manual operacional para hotéis e destinos

  • Mapa de sinais: liste quais pontos de contacto geram dados (pesquisas, guardados nas redes sociais, e-mails). Alinhe o conteúdo e as chamadas à ação com cada sinal.
  • Personalização com IA: use a IA para personalizar ofertas e mensagens de acordo com as preferências e comportamentos digitais do viajante.
  • Tempos de resposta: automatize perguntas frequentes e pedidos recorrentes para intervir quando a intenção for alta (pré-estadia, alterações, informações sobre serviços).
  • Conteúdo que ativa: priorize formatos que geram interação e guardam (vídeos curtos, guias práticos, UGC) para alimentar o ciclo algoritmo → interesse → reserva.
  • Meça e itere: observe quais sinais melhor antecipam a reserva e reforce esses caminhos (campanhas, páginas de destino, CRM).

5) Resultado: mais relevância, menos atrito, mais reservas


Quando a oferta reflete os sinais digitais, o utilizador percebe relevância imediata, encontra respostas sem atrito e converte com maior confiança. O objetivo não é “fazer mais marketing”, mas colocar a IA a serviço da hospitalidade, orquestrando conteúdo, mensagens e serviços no momento exato em que o viajante está pronto para escolher.

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